O chefe da Ferrari na Fórmula 1, Fred Vasseur, revelou que o Grande Prêmio de Singapura de Lewis Hamilton foi comprometido devido a uma falha nos freios.
O britânico enfrentou um problema nos freios que o obrigou a adotar a técnica de lift and coast (tirar o pé do acelerador antes do ponto de frenagem e deixar o carro seguir com o próprio impulso) até o final da prova. Mesmo assim, o heptacampeão mundial conseguiu marcar a volta mais rápida do domingo.
“Será difícil começar falando do lado positivo. Sim, tivemos o problema não na primeira, mas na segunda ou terceira volta. Tivemos que fazer lift and coast durante toda a corrida, e mesmo para eles, no final, não é fácil pilotar assim, porque você precisa adaptar o ponto de frenagem a cada volta,” comentou o chefe da Ferrari.
“Claramente, quando pressionamos por algumas voltas com o Lewis, acho que o ritmo era decente. Mas você não pode fazer 95% da corrida em desvantagem,” completou.
Mesmo com as dificuldades, Hamilton conseguiu registrar a volta mais rápida da corrida após trocar para pneus macios no fim. Ainda assim, o francês minimizou o feito. “É uma volta mais rápida falsa. Estávamos em uma situação diferente e com pneus novos, então não representa o ritmo real. Quando ele pôde forçar, o desempenho era decente, mas não o suficiente para mudar o resultado”, disse Vasseur.
Quando questionado sobre a segurança de Hamilton, após Fernando Alonso levantar dúvidas sobre o estado do carro, o chefe da Ferrari garantiu que não havia risco.
“Em termos de segurança, sim, porque ajustamos o ritmo. Não é que o Lewis estivesse forçando ao máximo na última volta, ele estava 30 segundos mais lento. Em termos de segurança, estávamos do lado seguro, mas não era o objetivo. O objetivo é ser seguro, mas o objetivo não é apenas ser seguro”, brincou o francês.
Com uma penalidade de cinco segundos por exceder os limites da pista, Hamilton terminou o GP de Singapura na oitava colocação, somando quatro pontos para a Ferrari.
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