O CEO da Aston Martin, Andy Cowell, defendeu a complexa estrutura técnica da equipe, após a saída do diretor técnico Dan Fallows, que foi anunciada na última quarta-feira (13/11).
Fallows, contratado em 2022, deixou o cargo de diretor técnico e assumirá outra função dentro da estrutura de liderança técnica da equipe de Fórmula 1.
A Aston Martin contratou diversas figuras técnicas de destaque de equipes rivais, incluindo Adrian Newey da Red Bull Racing, Enrico Cardile da Ferrari e Eric Blandin da Mercedes, levantando questões sobre como esse trio se encaixaria na estrutura já existente, incluindo Fallows e o chefe de engenharia Tom McCullough.
Cowell, ex-guru de motores da Mercedes, assumiu o controle da equipe como CEO, substituindo Martin Whitmarsh, e defendeu a abordagem da Aston Martin antes do anúncio da saída de Fallows.
“Me lembro da Mercedes reunindo um grupo de diretores técnicos impressionantes e isso funcionou bem naquela época, quando estávamos indo para 2014”, disse Cowell.
“Somos uma organização bastante jovem e, desde os dias da Jordan, temos algumas décadas de existência, mas a mudança para ser uma equipe que visa estar na frente e operar com esse nível de instalações e recursos é recente”, acrescentou.
“Seja montando nosso próprio túnel de vento e todas as instalações necessárias para isso, seja fazendo uma nova caixa de câmbio para o motor Honda de 2026 ou tornando as ferramentas de simulação líderes da classe, há muito trabalho a ser feito. Se tivermos líderes seniores que possam assumir um desses grandes desafios e se concentrar nele, chegaremos à frente mais rápido”, completou Cowell.