F1: Ben Sulayem defende doze equipes no grid e critica resistência a isso

Após a longa batalha que permitiu a entrada da Cadillac (inicialmente Andretti) na Fórmula 1 a partir de 2026, a possibilidade de uma 12ª equipe no grid ganha força. A saga da Andretti-Cadillac, que enfrentou resistência da Liberty Media e da maioria das equipes atuais da categoria, reacendeu o debate sobre a expansão do grid.

O ex-piloto de F1, Gerhard Berger, questionou a oposição à entrada da Cadillac, marca da General Motors (GM) em entrevista à Auto Motor und Sport. “Não entendi. Talvez haja algo nos bastidores que eu não saiba. O que mais você poderia querer do que uma equipe americana com um piloto americano e o poder da Cadillac (GM) por trás? Sim, a Cadillac tira um pouco de dinheiro das outras equipes, mas também traz novos patrocinadores. Uma solução melhor deveria ter sido encontrada em vez de discutir por dois anos”, afirmou.

A Andretti-Cadillac sempre teve o apoio da FIA, liderada pelo presidente Mohammed Ben Sulayem. Agora, Ben Sulayem indicou que a F1 deveria expandir o grid para doze equipes: “Estamos muito conscientes de que sofri um grande ataque por causa da décima primeira equipe”, disse Ben Sulayem. “Mas agora temos uma décima primeira equipe. Era necessário passar por toda essa confusão para tê-la? Eu acho que não. Havia regulamentos claros, e temos permissão para ter até doze equipes”, acrescentou.

Questionado sobre a possibilidade de serem doze equipes na Fórmula 1 em breve, Ben Sulayem respondeu: “Se a equipe certa vier, a FIA abrirá a manifestação de interesse. Não temos medo de ninguém. Faremos o que é certo para a FIA”, encerrou o presidente da FIA.

Com essa possibilidade aberta para a possível entrada de mais uma equipe em breve, a Fórmula 1 passaria a ter um grid mais robusto, com 24 carros participando dos GPs, o que sem dúvida, seria do interesse da maioria dos fãs da categoria.