O presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, afirmou que a Fórmula 1 ‘cruzará uma barreira’ se mais GPs forem adicionados ao já extenso calendário. A temporada de 2024 tem o maior calendário de corridas que a categoria já viu, mas de acordo com o ‘Pacto de Concórdia’, ainda há espaço para mais uma corrida por temporada.
Muitos países diferentes que ainda não têm um GP querem entrar na disputa. A África do Sul é um país que quer sediar uma corrida após já ter feito isso anteriormente, e o surgimento de Franco Colapinto fez com que a Argentina desejasse sediar um fim de semana de GP no futuro.
Com um impulso econômico chegando a qualquer país que receba um fim de semana de um GP de F1, não é surpresa que muitos países mostrem interesse em sediar uma corrida. No entanto, com 24 etapas já no calendário, um aumento pode ser demais para as equipes e pilotos.
De acordo com Ben Sulayem, 24 corridas por temporada é o máximo que a FIA consegue lidar, dizendo que duas equipes do órgão regulador devem ser formadas para atender aos GPs se houver mais corridas adicionadas.
“Você cruza uma barreira quando você precisa de duas equipes. Não podemos ter mais nenhuma”, disse o presidente da FIA à Autosport. “Quanto à FIA, não podemos fazer isso com esta única equipe. Temos que ter um rodízio de duas equipes quando se trata da ‘equipe de campo’,” acrescentou.
Em última análise, a escolha do calendário cabe à gestão da Fórmula 1. “Quero dizer, não vou impedi-los de ir para 25 corridas, porque é direito deles, certo? No final depende deles”, completou Ben Sulayem. Enquanto isso, Stefano Domenicali, CEO da Fórmula 1, já afirmou anteriormente que também acredita que 24 GPs é um bom número para uma temporada.