Oliver Bearman saiu de Monza abalado após o acidente com Carlos Sainz no GP da Itália de Fórmula 1. O britânico da Haas foi considerado predominantemente culpado pelo incidente na Variante della Roggia, recebeu dez segundos de penalização e ainda somou dois pontos de punição em sua superlicença, chegando a dez no total, ficando a apenas dois pontos de penalidade do limite que resultaria em suspensão automática de uma corrida.
Bearman largou de 11º no grid e chegou a brigar por posições dentro da zona de pontuação. Depois de uma parada antecipada na volta 18 para tentar o ‘undercut’, passou a disputar diretamente o 10º lugar com Sainz. Na volta 41, os dois se tocaram quando o espanhol da Williams tentou a ultrapassagem por fora. O contato fez ambos rodarem e encerrou a chance de pontos para o piloto da Haas.
Após a corrida, já ciente da decisão dos comissários, Bearman demonstrou frustração: “Sim, ainda não analisei totalmente o incidente, preciso rever. Mas é uma pena, porque estávamos fazendo uma boa corrida”, disse ele.
Questionado sobre a punição, admitiu que ainda estava tomado pela emoção: “Não vi o lance ainda. É difícil até assistir sem emoção.”
O britânico destacou que os pontos estavam ao alcance: “Definitivamente estávamos nos pontos. Eu estava logo atrás do (Gabriel) Bortoleto, à frente do (Isack) Hadjar, então acho que tínhamos tudo para marcar pontos hoje”, completou Bearman.
Esse episódio se soma a outras situações polêmicas de Bearman em 2025. Na corrida em Ímola, ele reagiu duramente após perder sua última volta no Q1 por conta de bandeiras vermelhas causadas pelo acidente de Franco Colapinto. Em Mônaco, foi responsabilizado por ultrapassar Carlos Sainz sob bandeira vermelha no TL2, e em Silverstone voltou a ser punido por outra infração durante uma bandeira vermelha no TL3.
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