F1: Aston Martin vive ano difícil e Alonso aponta origem dos problemas

Fernando Alonso descreveu de forma direta o clima dentro da Aston Martin na reta final da temporada 2025 da Fórmula 1. O espanhol afirmou que a equipe ‘não está feliz’ com o desempenho do ano, marcado por fortes oscilações de competitividade e resultados abaixo do esperado.

A Aston Martin chega ao GP do Catar ocupando o oitavo lugar no campeonato de construtores, um ponto atrás da Haas e dezoito atrás da Racing Bulls. A luta pelo sexto lugar é o cenário mais realista para a equipe, já que a Williams abriu vantagem confortável em quinto.

Este ano tem sido frustrante, pois Alonso teve seu melhor momento com o quinto lugar na Hungria, mas também enfrentou um início duro, passando oito corridas sem pontuar. Caso o time termine em sétimo, igualará seu pior resultado desde 2022. Para Alonso, este deve ser também seu menor total de pontos desde 2018, quando estava na McLaren.

O bicampeão explicou que a raiz das dificuldades remonta ao carro de 2024, que serviu de base para o AMR25, um projeto que nasceu limitado para permitir foco antecipado nos novos regulamentos de 2026.

“Foi uma temporada muito diferente. As regras de 2026 representam uma grande mudança para todos, e 2025 acabou sendo um ano no meio do caminho”, avaliou Alonso.

Fernando Alonso (ESP) Aston Martin F1 Team in Sprint qualifying parc ferme.
Foto: XPB Images

Ele destacou que a equipe não conseguiu dedicar ao carro deste ano o desenvolvimento necessário: “A base de 2024 talvez não fosse a ideal. A segunda metade daquele ano não foi competitiva, e infelizmente esse foi o ponto de partida para 2025”, acrescentou.

Com grande parte dos recursos voltados ao futuro regulamento, o time encontrou dificuldades para evoluir o pacote atual: “Com 2026 sendo o foco, tivemos problemas para encontrar o caminho nesta temporada. Tem sido um desafio para a Aston, e não estamos felizes com o ano. Era um cenário complicado”, finalizou o espanhol.

A equipe agora busca fechar 2025 de forma mais consistente, enquanto prepara a transição para a nova era técnica da Fórmula 1.



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