Com a temporada 2026 prestes a começar, a Aston Martin segue focada em sua reestruturação para seguir em busca de seu primeiro título na categoria. Antes do GP do Catar de 2025, Adrian Newey foi confirmado como o novo chefe de equipe. A chegada de Newey foi considerada um passo decisivo, mas ocorreu em meio a conversas paralelas com outros nomes de peso do paddock.
Um deles é Andreas Seidl, cujo possível envolvimento com a Aston Martin ainda não foi descartado. O alemão, ex-Sauber, teria preferência por um cargo de CEO, como o exercido por Zak Brown na McLaren.
Outro nome avaliado foi o de Mattia Binotto. Porém, o envolvimento do italiano com o projeto da Audi foi decisivo para inviabilizar qualquer possibilidade de contratação por parte de Stroll.
Mais recentemente foi cogitado o nome de Gianpiero Lambiase, ex-engenheiro de corridas de Max Verstappen. O profissional anunciou no final deste ano que está se afastando do cargo na Red Bull por questões pessoais. A McLaren também teria abordado o engenheiro, mas não existem sinais de que ele vá fazer uma mudança de equipe em 2026.
As especulações não se limitam a possíveis contratações. Internamente, o futuro de figuras chave permanece indefinido. Andy Cowell teve sua posição alterada após deixar o cargo de chefe de equipe antes do GP do Catar. Ele passou a atuar como estrategista chefe, mas não está claro se a mudança representa uma função de longo prazo ou apenas uma etapa transitória antes de uma eventual saída.
Situação semelhante envolve Mike Krack. O luxemburguês segue ligado à Aston Martin, porém rumores indicam um possível descontentamento com os rumos do time.
Caso Cowell ou Krack deixem a estrutura, a equipe enfrentaria uma perda considerável de conhecimento técnico, algo difícil de compensar diante de um cronograma de desenvolvimento ambicioso que inclui a chegada da Honda no fornecimento de motores.
GP de Abu Dhabi