Um amigo próximo da família de Christian Horner criticou duramente a Red Bull, dizendo que a escuderia não queria um “britânico” no comando da equipe de Fórmula 1.
Em entrevista ao ‘The Sun’, o amigo afirmou: “Foi um ataque direcionado para assumir o controle da equipe de F1, porque a sede austríaca da Red Bull não gostava de ter um britânico comandando a equipe.”
A saída de Horner foi comunicada no dia 9 de julho. Segundo o site, ele foi chamado para uma reunião em Londres sem saber do que se tratava e acabou sendo demitido na hora.
“Christian foi chamado para uma reunião em Londres e não fazia ideia do que era. Disseram apenas: ‘Você tem que estar lá’ e foi demitido na hora da reunião. Foi um choque total, ele achava que tinha sido chamado para tratar de outro assunto,” comentou ele.
Ainda segundo o amigo, Horner ficou bastante magoado com a forma como tudo aconteceu: “Christian me contou o quanto se sentiu magoado e traído depois de tudo que ele, Geri e a família passaram nos últimos 18 meses. Ele foi inocentado duas vezes no escândalo das mensagens, mas agora está afastado e ainda não recebeu nenhuma explicação sobre por que perdeu o trabalho que tanto amava.”
O ‘The Sun’ ainda disse que há um clima intenso dentro da equipe, formada em grande parte pelos “apoiadores” leais de Horner: “Os funcionários, quase todos britânicos, são extremamente leais a ele e agora estão cogitando abandonar seus cargos.”
Para esse amigo da família, a demissão tem mais a ver com controle da equipe: “Os chefes austríacos da Red Bull sempre guardaram ressentimento pelo fato de que grande parte do sucesso da equipe na F1 veio de um time que Christian construiu no Reino Unido. É isso que está por trás de tudo, além dos escândalos do ano passado.”
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