A Alpine teve um dia bastante difícil na sessão de classificação para o GP do México de Fórmula 1, com Pierre Gasly e Franco Colapinto ficando fora do Q2. Gasly, que terminou em 18º, reconheceu as dificuldades da equipe neste final de semana, mas expressou otimismo ao ver um leve progresso no desempenho do carro em comparação com os treinos livres: “Considerando o quanto parecíamos lutar ontem, parece que fizemos um trabalho melhor hoje para diminuir a diferença para alguns dos carros à frente. No final, estávamos a apenas alguns décimos de chegar ao Q2”, afirmou o piloto francês.
No entanto, ele não escondeu as dificuldades com a aderência do carro, que segue sendo um desafio para a equipe: “O carro está muito difícil de pilotar, escorregando muito e sem aderência. Estamos muito fora do ritmo. Precisamos que algo aconteça à nossa frente, mas vamos dar o nosso melhor, como sempre”, acrescentou.
Colapinto também enfrentou problemas no México e acabou apenas em 20º, após uma sessão marcada por dificuldades com as ondulações e zebras do circuito: “Eu estava forçando na minha última volta e bati na zebra, o que desestabilizou o carro e me impediu de melhorar meu tempo de volta”, afirmou.

Ele também mencionou que, para tirar o máximo do carro, a Alpine tem sido agressiva com os ajustes, mas isso tem dificultado a consistência das voltas, especialmente em um circuito com as características do Autódromo Hermanos Rodríguez: “Com combustível alto ontem, o carro parecia melhor e os tempos de volta pareciam mais competitivos. Vai ser difícil largar do ponto em que estamos, mas vamos lutar e tentar o nosso melhor para recuperar algumas posições amanhã”, concluiu o piloto argentino.
