F1: Alonso explica bom desempenho em Interlagos e admite perda de ritmo após Sprint

Fernando Alonso foi realista ao avaliar seu desempenho nas primeiras atividades do GP de São Paulo de Fórmula 1. O espanhol afirmou que acreditou ter conquistado um bom resultado com o sexto lugar na corrida sprint do sábado (8), ainda que soubesse que a tendência seria perder posições no restante do fim de semana.

O restante do dia confirmou essa expectativa: nem ele, nem nenhum dos campeões mundiais conseguiu chegar ao Q3 da classificação para a prova principal. Lewis Hamilton ficou pelo caminho no Q2, enquanto Max Verstappen encerrou a sessão apenas na 16ª posição. Alonso acabou sendo o melhor deles, ficando com o 11º tempo.

Após as atividades, Alonso destacou que o ponto forte da Aston Martin costuma ser nas sextas-feiras, quando a equipe aproveita melhor o conhecimento acumulado sobre a pista de Interlagos. “Para ser sincero, nenhuma surpresa. Nosso ponto forte é sempre na sexta. Corremos aqui há 21 anos, então conhecemos a pista, conhecemos as ondulações, sabemos de tudo e maximizamos na sexta”, disse o espanhol.

Segundo ele, os rivais tendem a evoluir com o passar do fim de semana. “As pessoas aprendem um pouco dos truques para o sábado e você cai para a sua posição natural”, afirmou. “Quer dizer, se você me dissesse ontem que eu me classificaria na frente de Max e Hamilton, eu teria dito que foi uma qualificatória muito boa. Então, o que quero dizer é que está complicado para todo mundo, estava complicado para nós.”

O desempenho de Alonso na Sprint rendeu três pontos para a Aston Martin, suficientes para colocar a equipe empatada com a Racing Bulls na disputa pela sexta posição do campeonato de construtores. “Se virmos o copo meio cheio, estamos em P11, a apenas uma posição dos pontos. Com uma boa largada, boa estratégia, tudo é possível”, afirmou o bicampeão.

Fernando Alonso (ESP) Aston Martin F1 Team AMR25.
Foto: XPB Images

Mesmo satisfeito com o resultado, Alonso acredita que havia margem para mais. Ele lamentou o impacto da bandeira vermelha durante a Sprint, que afetou a estratégia da equipe. “Acho que fomos muito azarados na Sprint. Quando vi que todos estavam largando com macios, pensei que talvez o P3 fosse possível, porque o médio para nós era definitivamente mais forte”, explicou.

O espanhol detalhou que a interrupção obrigou a Aston Martin a mudar os planos: “Após a bandeira vermelha, tivemos que colocar macios porque não temos um número ilimitado de médios. As pessoas que começaram com os macios aprenderam e depois colocaram os médios, e então estavam voando, como as Ferraris. Sem aquela bandeira vermelha, poderia ter sido ainda melhor, mas três pontos são três pontos.”

A largada para o GP de São Paulo da Fórmula 1 acontece neste domingo, 9, às 14h no horário de Brasília.

O F1MANIA.NET acompanha o GP de São Paulo de Fórmula 1 in loco, com os jornalistas Gabriel Gavinelli e Nathalia De Vivo.



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