O piloto da Aston Martin, Fernando Alonso saiu em defesa da Red Bull Racing, após o anúncio da saída de Adrian Newey da equipe no início da temporada 2025 de Fórmula 1. Apesar dos problemas extra-pista, como a investigação contra Christian Horner e a turbulência interna, o espanhol acredita que a equipe austríaca segue forte.
“Não acho que estejam implodindo”, disse Alonso, em referência a uma afirmação anterior de Jos Verstappen (pai de Max), que a Red Bull ‘implodiria’ se Horner continuasse na equipe. “Eles dominam o esporte desde 2021, e qualquer notícia fora das corridas gera muita repercussão vindo da equipe que todos querem derrotar.”
Para Alonso, a saída de Newey é mais um ingrediente no ‘fogo midiático’ que cerca a Red Bull. “Se o diretor técnico sai de outro time, não ganha tanta atenção quanto quando acontece no time campeão”, afirmou.
O espanhol também destacou a importância do regulamento de 2026, que pode gerar novas dinâmicas de poder na F1. “Adrian explorou ao máximo o regulamento atual, assim como a Mercedes fez em 2014. Quero que a Aston Martin seja a Mercedes de 2014 ou a Red Bull de 2022”, disse Alonso, revelando os objetivos de sua atual equipe.
Além de defender a Red Bull, Alonso lamentou nunca ter pilotado com Newey. “Sempre quis trabalhar com ele, considero-o o melhor da F1”, disse ele. “Me sinto privilegiado de tê-lo como concorrente no paddock”, acrescentou Alonso.
O sentimento é recíproco. No ano passado, Newey citou Alonso, Lewis Hamilton e a Ferrari como ‘arrependimentos emocionais’ da carreira. Alonso revelou que conversou com Newey em negociações passadas para correr na Red Bull. “Sempre admirei o trabalho dele, e a admiração era mútua. Vamos ver o que o futuro reserva para ele”, concluiu o espanhol.