Chefes das equipes contam que o documentário da Netflix aumenta o apelo pela F1

Os chefes das equipes dizem que o documentário de bastidores da Netflix, ‘Drive to Survive’, elevou o perfil da categoria e não estão preocupados com a “licença criativa” que os criadores do programa tomaram.

O CEO das corridas da McLaren, Zak Brown, e o chefe da equipe Red Bull, Christian Horner, que participaram das três primeiras temporadas de Drive to Survive, disseram que isso aumentou o apelo do esporte. Horner afirmou que a série deveria ser considerada mais entretenimento do que reportagem.

“Com a DTS, o que você precisa lembrar, ao contrário (das transmissões ao vivo), é mais um programa de TV do que um olhar aprofundado sobre o esporte. Atinge um público completamente diferente e novo. A forma como é cortado, a forma como é editado, é um pouco diferente. Mas envolve o mercado. Eu acho que é uma coisa positiva para a F1, é um novo público que traz para o esporte”, disse Horner à TV Sky Sports.

O CEO da McLaren também elogiou a série, mas admitiu que a versão dos eventos apresentada nem sempre corresponde ao que os frequentadores do paddock reconheceriam. Na recém-lançada terceira temporada, a relação entre Lando Norris e Carlos Sainz é apresentada como sendo mais tensa do que realmente era.

“Acho que o Netflix tem sido ótimo para a F1. (…) Nós que vivemos no esporte sabemos que o Carlos e o Lando têm uma ótima relação e não havia o tipo de tensão que transparecia ali. Mas acho que sempre que você entra em um programa de televisão, eles vão criar algum entretenimento que todos nós no paddock sabemos que talvez não seja bem assim”, disse Brown.