Chefe de equipe virtual explica importância do simulador para Verstappen

Antes do Grande Prêmio da Hungria, Max Verstappen fez um teste no simulador e, de acordo com o chefe de sua equipe, aprendeu muito com isso. No fim de semana entre os Grandes Prêmios da Inglaterra e da Hungria, Verstappen participou do iRacing 24 Horas de Spa no simulador.

Junto com Jeff Giassi e Gianni Vecchio, o holandês terminou um belo quinto lugar, com um carro que tinha um BoP (Balance of Performance) mais baixo. Portanto, o seu Porsche era muito mais lento e menos controlável do que o BMW da competição. Atze Kerkhof, chefe da equipe de Verstappen na Team Redline, explicou o desempenho do piloto.

“Ele também faz disso um jogo para si mesmo, é o desafio para ele dirigir tal restrição sem perder um único segundo, passando o mais fluentemente possível no trânsito. Ele é muito bom nisso e ainda está melhorando. E acho que é algo que o ajudará no circuito real também”, disse Kerkhof.

De acordo com Kerkhof, a habilidade de Verstappen de descobrir configurações evoluiu. “Ele também tem uma sensação no carro virtual que lhe permite antecipar muito bem a configuração. Na minha opinião, sua habilidade de descobrir configurações é algo em que ele se desenvolveu”.

“Ele pode construir um carro em torno de si mesmo, mas também em torno de seus companheiros de equipe, e de uma forma que possa realmente substanciar. Desta forma, ele se tornou uma espécie de treinador para os outros pilotos da equipe e leva toda a equipe a reboque”, explicou o chefe da Team Redline.

O piloto da Red Bull se tornou tão bom que os engenheiros da equipe do simulador quase não são mais necessários. “Temos quatro engenheiros muito bons em casa, mas ele tem quase o mesmo conhecimento de engenharia que eles, enquanto esses engenheiros estão todos trabalhando em alto nível no automobilismo, além de seu trabalho para a Team Redline. E então, ele também tem a sensação de que pode realmente fazer algo com esse conhecimento”.