A McLaren hoje homenageia a vida e as realizações de seu fundador Bruce McLaren, que em 1963 deu vida à Bruce McLaren Motor Racing Ltd, empresa que evoluiu por quase seis décadas nas quais passou grandes períodos como uma das forças mais potentes da Fórmula 1.
Dois de junho de 2020 marca meio século desde a morte do piloto e engenheiro pioneiro, morto em 1970 enquanto testava um de seus carros de corrida Can-Am no Goodwood Circuit em West Sussex, Reino Unido.
Em comemoração ao pai, Amanda McLaren, embaixadora da marca McLaren Automotive, apresentou uma estátua em tamanho real de Bruce McLaren durante uma curta cerimônia privada no McLaren Technology Centre (MTC) em Woking, Surrey, Reino Unido.
Cinquenta velas acesas também foram colocadas em torno de um McLaren M8D de 1970, exibido na sede da McLaren. O ‘carro irmão’ do M8D no qual Bruce McLaren faleceu, foi levado à vitória no campeonato da série Can-Am de 1970, pelo companheiro de equipe, Denny Hulme.
Esta foi a segunda vez que Hulme conquistou o campeonato, com o próprio McLaren recebendo as honras em 1967 e 1969. A equipe McLaren dominou as corridas da Can-Am desde 1967 por cinco anos consecutivos.
“É uma honra marcar o 50º aniversário da morte de Bruce McLaren, revelando esta estátua maravilhosamente trabalhada para comemorar sua vida e realizações. Quando meu pai morreu em junho de 1970, apenas 12 anos depois de vir para o Reino Unido da Nova Zelândia, ele já havia feito muito para realizar suas ambições, mas o melhor ainda estava por vir.
As realizações da McLaren ao longo de mais de 50 anos na Fórmula 1, a vitória marcante nas 24 Horas de Le Mans de 1995, e os supercarros e hipercarros projetados, desenvolvidos e construídos sob a bandeira da McLaren, todos permanecem como seu legado.
Ela continuou: “2 de junho é sempre uma data emocionante para nós, e isso é particularmente verdadeiro neste ano. Ter ‘papai’ olhando para a McLaren é incrivelmente emocionante e eu sei que ele ficaria muito orgulhoso das conquistas feitas em seu nome”.
A estátua de bronze de Bruce McLaren foi criada pelo pintor e escultor Paul Oz. Globalmente reconhecido por sua arte inspirada no automobilismo, Oz foi contratado anteriormente pela McLaren Racing para produzir uma escultura de Ayrton Senna que também está no MTC. Senna correu pela McLaren por seis anos, vencendo todos os seus três Campeonatos Mundiais de Fórmula 1 ao volante de uma McLaren, em 1988, 1990 e 1991.
O próprio Bruce McLaren estreou a recém-formada equipe McLaren nas corridas de Grand Prix em 1966, competindo em Mônaco. Ele também conquistou a primeira vitória com a McLaren, vencendo em 1968 no circuito de Spa-Francorchamps, na Bélgica. Esta foi a quarta vitória de Bruce na Fórmula 1, somando as três que ele cravou correndo pela Cooper.
Desde então, a equipe que ainda leva o mesmo nome alcançou 182 vitórias em corridas, levando 12 campeonatos de pilotos e 8 campeonatos de construtores, se tornando a segunda equipe de maior sucesso na Fórmula 1. A McLaren também tem três vitórias na Indy 500, e no início deste ano, a equipe voltou à competição em tempo integral pela IndyCar pela primeira vez em 40 anos.
A McLaren Automotive, hoje a maior parte do McLaren Group, foi formada em 2010 e agora produz um portfólio de modelos GT, supercarros e hipercarros para a estrada, com carros de competição nas classes GT4 e GT3 e equivalentes, suportados pela McLaren Customer Racing.
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