A ascensão da estratégia orientada por dados na Fórmula 1

Um dos esportes mais populares e tradicionais de todo o mundo, as corridas atraem os olhares de pessoas das mais diversas realidades. Seja lotando os autódromos e pistas, ou acompanhando pela televisão e internet, os fãs acompanham atentos cada ronco dos motores de carros, motos e até mesmo caminhões.

No caso da Fórmula 1, ela não se resume a carros velozes, curvas alucinantes e ultrapassagens dramáticas. Ele é, e está sendo cada vez mais, uma corrida de dados, estratégia e muitos movimentos calculados. Nos bastidores, as equipes trabalham para estudar probabilidades, analisar contextos e traçar caminhos que podem fazer a diferença no final de uma corrida. A seguir, vamos explorar como uma estratégia pautada em dados tem ajudado os pilotos e, por isso, tem consolidado como uma das protagonistas deste tão envolvente esporte.

Estratégia de dados: o que ela é

Antes de entendermos seu papel na Fórmula 1, precisamos entender o que, de fato, é uma estratégia orientada por dados. Seja no esporte, no ambiente corporativo, ao fazer apostas esportivas online ou até mesmo para fazer pesquisas, estabelecer uma estratégia baseada em dados, se priorizam os números em detrimento de outros aspectos. Estes números contribuem com insumos claros, direcionadores e norteadores que podem mudar decisões, caminhos e até mesmo as estratégias mais robustas.

No caso da Fórmula 1, a estratégia e os dados se encontram em um conjunto de práticas. Muitas delas envolvem o uso de sensores, de Inteligência Artificial, de simulações práticas e, principalmente, de análises de histórico de desempenho – trazendo insights valiosos e que ajudam a mudar caminhos.  Na imensidão de dados que cada corrida pode proporcionar aos analistas, a tarefa principal é identificar quais são de fato relevantes para melhorar o desempenho, reduzir riscos e deixar as equipes mais próximas de resultados satisfatórios.

Evolução histórica

No começo da Fórmula 1, uma parte significativa da estratégia era baseada principalmente na experiência e no instinto dos pilotos e dos engenheiros. Com o passar das décadas, o volume e a velocidade dos dados aumentaram muito e, com isso, as equipes se viram obrigadas a profissionalizar suas análises e, é claro, sua operação como um todo.

Hoje, com avanços na coleta de dados e com a computação em nuvem sendo cada vez mais rápida, as equipes conseguem processar seus dados de forma cada vez mais rápida, conseguindo, portanto, estabelecer estratégias ainda mais robustas e no tempo certo. Essa transação fez com que a F1 evoluísse, deixando de lado expressões como “vamos arriscar esse caminho” e substituindo por “temos dados que sugerem tal configuração”.  Assim, fica evidente que a estratégia orientada por dados não é mero modismo, mas sim, uma consequência da evolução tecnológica, presente neste e em outros mercados.

Estratégia e operação andam de mãos dadas

Os dados, sozinhos, não são suficientes. Para que eles possam fazer sentido, é preciso um grande número de pessoas por trás, formando um grande time. Estes indivíduos precisam saber, munidos de dados, tomar decisões rápidas e agir estrategicamente. Logo, a cultura de dados precisa estar enraizada também no comportamento destes analistas, pois, além de decisões pontuais, este comportamento precisa ser algo inerente da função e do comportamento de cada um destes profissionais.

Isso evidencia um ponto que é relevante para todos os meios, seja para estabelecer estratégias nas pistas de corrida, para decidir uma compra online ou até mesmo para dar palpites sobre o resultado em esportes diversos: dados sozinhos não bastam. Os dados são um caminho, mas saber interpretá-los é o que tornam as ações e movimentos possíveis – só assim, bons resultados podem ser alcançados, independentemente do meio ou finalidade.

Conclusão

Manter grandes volumes de dados exige uma infraestrutura robusta para as equipes e, por isso, este acaba sendo um limitador, principalmente em razão dos custos elevados. No entanto, com a abertura para o novo e entendendo o uso da tecnologia como uma grande aliada, estas dificuldades podem ser superadas.

Para o futuro, espera-se que a tecnologia siga contribuindo e tornando a operação com base em dados cada vez mais presente. Com o uso cada vez maior da inteligência artificial, a ascensão da estratégia orientadas por dados na Fórmula 1 acaba representando uma verdadeira revolução silenciosa. Para as equipes, adotar essa abordagem significa a oportunidade de extrair cada vantagem que a tecnologia tem a oferecer, além, é claro, de tornar a experiência ainda mais proveitosa. Para os fãs, esse uso explicita uma corrida cada vez mais técnica, competitiva e, é claro, interessante de se assistir.

 



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