A criação da Fórmula 1 Feminina é mais recente ideia que Bernie Ecclestone quer levar adiante, com o objetivo de dar uma oportunidade às pilotos de mostrarem as suas capacidades, perante a enorme dificuldade que é entrar na Fórmula 1.
“Acho que é uma boa ideia elas terem um palco próprio. Por algumas razões, as mulheres não chegam à Fórmula 1. E não é porque não queremos que cheguem, aliás, pelo contrário”, admitiu.
“As mulheres atraem atenção da mídia e, muito provavelmente, patrocinadores”, explicou.
A ideia era lançar um campeonato do mundo exclusivo para mulheres, exatamente nos mesmos circuitos da Fórmula 1 e nos mesmos finais de semana. “Não passa de uma ideia”, avisou.
Não passa de uma ideia, é verdade, mas já recebeu a primeira crítica. “Não me parece que seja uma boa ideia”, reagiu a escocesa Susie Wolff, atual piloto de testes da Williams.
“Fiz a minha carreira como piloto e sem pensar no gênero. Mas, por que haveria eu de me interessar em corridas apenas para mulheres?”, questionou.
Além de Susie Wolff, atualmente a Fórmula 1 conta ainda com Carmen Jordá como piloto de desenvolvimento da Lotus.
Na história da Fórmula 1, apenas cinco mulheres tiveram a oportunidade de participar num GP de Fórmula 1. A última foi a italiana Giovanna Amati, em 1992, com a Brabham.
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