Surgiram recentemente rumores que apontam para uma possível separação da Red Bull e da Renault, mas fontes importantes das partes envolvidas negam essa situação. Não é novidade para ninguém que as coisas não correram nada bem neste começo de pré-temporada, mas convém não esquecer que a Renault é parceira da Red Bull nos quatro títulos de Pilotos e Construtores que foram alcançados por Vettel e pela Red Bull desde 2010.
Contudo, a revista portuguesa ‘AutoSport’ informou que o relacionamento entre as partes é por vezes complicado e para o provar, veja-se o fato de até Dietrich Mateschitz ter vindo a público culpar abertamente o construtor francês após Jerez, “foram os sistemas deles que falharam, enquanto tudo o que a Red Bull apresentou estava funcionando”, mas a verdade é que os franceses não encontraram a colaboração que esperavam quando se tratou de comprometer um pouco a aerodinâmica do RB10 para melhorar o sistema de arrefecimento.
Há mesmo quem acredite que o que se passou em Jerez de la Frontera foi a consequência direta de um braço de ferro entre Adrian Newey e os responsáveis da Renault, como confidenciou ao ‘AutoSport’ o diretor-técnico de uma equipe rival, admitindo-se que as duas partes tenham de se entender rapidamente para não comprometeram o ritmo do RB10 no início da temporada.
No meio disto tudo, os habituais rumores que sempre surgem nestas alturas já falam inclusivamente da Cosworth, que supostamente estaria desenvolvendo uma unidade motriz de acordo com as novas regras da F1.
Há inclusive textos que dizem que a Red Bull pode tomar conta do projeto e construir os seus próprios motores para 2015. De absurdo para absurdo, algo em que este mundo da F1 é rico, resta aguardar pelo que irá acontecer no Bahrain, para se perceber se o problema é mesmo grave e persiste ou por outro lado, irá ou está em vias de ser resolvido a curto prazo.
De acordo com Helmut Marko, consultor da Red Bull: “Temos um contrato de longa duração com a Renault, que está, obviamente, ligado aos resultados em pista. Contudo, não há que entrar em pânico, pois todos estamos trabalhando juntos para resolver o problema.”
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