Adrian Newey, diretor-técnico da Red Bull, admitiu que ‘dominar’ todas as particularidades do sistema KERS foi mais complicado do que esperavam. Estreando o seu sistema nesta temporada, a Red Bull contou já com diversos problemas ao nível técnico, levando a que por vezes os seus pilotos, Sebastian Vettel e Mark Webber, não tivessem podido tirar partido da sua utilização nos grandes prêmios já realizados.
“O KERS é um projeto complicado que exige muita pesquisa e desenvolvimento. A via que escolhemos para o nosso sistema, ainda que tenha raízes no sistema da Marelli usado pela Renault há alguns anos, exigiu alterações para que se adaptasse do conjunto do nosso carro e isso causou alguns problemas. Não tem sido fácil eliminá-los, mas esperamos ter aprendido como lidar com eles. Estamos aprendendo”, disse Adrian Newey.
É ideia corrente que o sistema KERS da Red Bull está acomodado no RB7 de forma diferente de outras equipes, de forma a melhorar o equilíbrio do chassi, com a equipe enfrentando algumas dificuldades em virtude disso. Newey reconhece que o campo do KERS não é uma das virtudes da sua equipe.
“Não é o nosso forte, somos mais um grupo que produz chassi e aerodinâmica do que um grupo dedicado ao KERS. O nosso departamento é muito pequeno, talvez até pequeno demais e há bastante lentidão nestas coisas. É muito difícil reagir rapidamente a um problema”.