Tony Fernandes quer unir as marcas Team Lotus e Caterham

Tendo anunciado esta manhã a compra da Caterham por parte da Team Lotus, Tony Fernandes garante que não existe qualquer intenção de renomear a equipe de Fórmula 1 com o nome da companhia britânica de carros esportivos. Com a decisão do processo que opõe as duas equipes com o nome Lotus na Fórmula 1 (Grupo Lotus contra Team Lotus) para muito breve, surgiram especulações de que Fernandes quis adquirir a Caterham para ter uma outra marca para renomear a sua equipe, algo que o malaio garante não ser o caso.

“Para ser sincero, isso é algo em que nunca pensamos. Pensamos em uni-las, mas nunca em substituir uma por outra”, disse Fernandes ao site ‘Espnf1.com’. “O meu objetivo seria ter uma marca única. Penso que ambas as companhias têm as suas aspirações. Penso que a forma como as duas vão se unir vai depender do caso judicial e também da forma como estiver a situação”, acrescentou.

“A forma exata como vamos integrar a Caterham na Team Lotus e vice-versa é algo que vai além do presente e para ser sincero não sei 100%. Temos de ver como corre o julgamento (contra o Grupo Lotus) e algumas outras coisas, mas sem dúvida que haverá algum tipo de ‘casamento'”, acrescentou.

Quanto ao processo com o Grupo Lotus, Fernandes explicou as suas pretensões para a marca Caterham e as razões para este passo: “A Team Lotus não tem nada a ver com o Grupo Lotus e eles deixaram isso bastante claro. Penso que o mundo vai descobrir lentamente duas marcas – a Team Lotus e o Grupo Lotus. Serão como o Manchester City e o Manchester United – são completamente diferentes. Ao longo dos anos, vamos desenvolver uma marca Team Lotus e também haverá uma marca Grupo Lotus. Não seria a primeira situação do gênero e não será a última”.

Este acordo permitirá, igualmente, à Team Lotus ter atividade nos carros de rua, algo que o final do acordo com o Grupo Lotus impediu: “Não sou alguém que chega aqui e começa a fazer previsões acerca do tamanho dos modelos e do número de carros. Prefiro deixar as ações falarem mais alto do que as palavras. O potencial está lá – descreveria a Caterham como um diamante por polir e espero que o possamos lapidar. É uma companhia com legado de competição, então há muito que podemos fazer com isso”, afirmou, admitindo que um dos seus objetivos é transpor a tecnologia da F1 para os carros de estrada mas a preços acessíveis.



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