Sem armas para lutar com os Red Bull e com as McLaren pela pole-position, Fernando Alonso é, no entanto, o melhor dos ‘outros’, conseguindo esta manhã o quinto tempo na sessão de classificação para o GP da Malásia. De acordo com o asturiano, o melhor que podia almejar.
“Estou satisfeito. Via a situação bastante complicada porque ao longo de todo o fim de semana não fui rápido. Com a bandeira vermelha no Q1, pusemos pneus macios e apenas tinha um jogo de pneus para o Q2 e para o Q3, assim tive que esperar até o último momento do Q3. Um excesso ou uma freada forte podiam-me deixar sem tempos, então tinha de fazer uma volta arriscando, mas com cuidado”, disse Alonso aos meios de comunicação espanhóis, citado pelo jornal ‘Marca’.
“A quinta posição era novamente o máximo que podíamos conseguir porque os quatro primeiros estão um segundo a nossa frente. Mas na corrida as coisas sempre ficam mais apertadas”, acrescentou, admitindo que a chuva poderá aparecer e embaralhar a luta na frente.
“Sair de quinto dá-nos uma possibilidade de chegar ao pódio. É difícil, mas também o era na Austrália e conseguimos o objetivo. Sabemos que aqui quando chove é de forma torrencial. A nós não nos faz mal que chova, mas sabemos que nessa loteria também podemos perder”, afirmou.
Já em declarações ao ‘Autosport.com’, Alonso reconheceu que o Ferrari tem de evoluir rapidamente, apontando a aerodinâmica como um ponto a melhorar: “Os pneus são idênticos para todos, então o problema não será dos pneus. O carro não é suficientemente rápido. Atualmente, a aerodinâmica é 90% da performance do carro e penso que essa é uma área que temos de analisar melhor. É talvez aí que os outros tenham feito algo melhor do que nós neste momento. Infelizmente, não fomos suficientemente rápidos na Austrália e não o fomos aqui. O GP da China será daqui a cinco dias e também deverá ser difícil. Neste momento, é o que temos e precisamos marcar o máximo de pontos possível”, afirmou, apontando ainda que está calmo em relação ao campeonato, porque “é bastante longo e tudo pode acontecer”.
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