FIA será mais severa nos testes de flexibilidade da asa dianteira

A alteração nos testes de rigidez das asas dianteiras já a partir do próximo GP da Bélgica irá obrigar quase todas as equipes a reforçarem os elementos da frente para passarem nos testes de flexibilidade mais severos.

No centro da polêmica estão as asas dianteiras da Red Bull e Ferrari, com Charlie Whiting avisando as equipes no fim de semana passado de que os testes de rigidez das asas dianteiras serão mais severos a partir da Bélgica. Ou seja, até aqui as asas não poderiam exceder os 10 mm de flexibilidade com 50 kg aplicados nas laterais das asas, mas a partir de Spa-Francorchamps passará a ser de 100 kg para 20 mm.

De acordo com o jornal ‘La Stampa’, que cita fontes anônimas, “quase todas as equipes deverão refazer aquele elemento, porque a Fórmula 1 é uma competição sempre no limite e nenhum projetista concebe um aileron que resiste a 100 quilogramas de pressão se os testes são realizados com 50 quilos”.

A consequência, conforme explica a mesma publicação, será de que “com todos realizando as alterações, o equilíbrio em pista não irá se alterar muito”. Na Ferrari, uma das equipes visadas, uma fonte adiantou ao jornal ‘La Stampa’ que “iremos adequar-nos (aos novos testes), mas a competitividade continuará inalterada”.



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