Lewis Hamilton quer vencer as duas próximas corridas

Com o Mundial de Fórmula 1 prestes a chegar à Alemanha, desta vez com a corrida acontecendo no circuito de Hockenheim, Lewis Hamilton mostra-se confiante para a obtenção de um bom resultado com o piloto inglês depositando grandes esperanças nas evoluções que a McLaren irá levar para o traçado alemão.

“As próximas duas corridas são muito favoráveis para mim. Todos os pilotos têm os seus circuitos favoritos e eu sempre fui muito rápido na Alemanha e na Hungria. O meu objetivo é conquistar mais 50 pontos antes da pausa de verão, em agosto”, afirma Lewis Hamilton na sua previsão à prova alemã.

O seu otimismo parece estar bem sustentado, porque o seu McLaren MP4-25 é um dos carros mais velozes do grid. De acordo com Jonathan Neale, diretor da McLaren, o carro já é 0,8 segundos mais rápido por volta do que era no princípio da temporada e vai melhorar ainda mais na Alemanha.

“Ganhei a primeira corrida em Hockenheim, em 2008”, afirma. “Foi uma das minhas melhores vitórias na Fórmula 1 porque passei de quinto para primeiro, na fase final da prova, depois de ter feito uma parada tardia nos boxes. Ultrapassei o meu companheiro de equipe Heikki Kovalainen e a Ferrari de Felipe Massa e atravessei a linha de chegada em primeiro com cinco segundos de vantagem, o que me deu uma satisfação muito especial”.

“Também ganhei duas de três provas em Hungaroring e podia ter ganhado a terceira no último ano se não tivesse tido um furo no meio da corrida. Por isso, também estou ansioso por esta corrida”, disse.

Apesar de tudo, o piloto admite que não gosta especialmente de pilotar neste circuito. Foi reduzido e reconfigurado em 2002 e muita gente da Fórmula 1 diz que o espírito de Hockenheim morreu quando o velho circuito foi enterrado.

“Não é muito desafiante conduzir no novo circuito”, afirma Lewis. “Gera algumas boas corridas porque há uma curva apertada no final de uma reta longa, mas não é um circuito difícil para os pilotos. Estou certo de que o antigo circuito, mais extenso, era mais apelativo; pelo menos, é o que me diz o Jenson!”