O anúncio do retorno de Michael Schumacher à Fórmula 1 aos 40 anos para substituir o ‘lesionado’ Felipe Massa veio agitar as hostes – e de que maneira – no meio da Fórmula 1. Quase não se fala de mais nada, e muitas das questões giram à volta do nome do piloto alemão: Quanto vai ganhar? Pode testar com o F60? O que vai conseguir fazer em Valência depois de dois anos e meio de ausência? São questões que só lá mais para frente serão respondidas, mas Luca di Montezemolo, em declarações ao jornal alemão ‘Die Welt’, já baixou as expectativas:
“Acredito que o Michael vai guiar como se estivesse lutando por novo título, mas de qualquer forma não esperamos que faça algum milagre. Contudo, espero uma carga positiva de motivação para a equipe e os engenheiros estão ansiosos pela hora de começar a trabalhar com ele.”, começou dizendo.
Muitos adeptos não esperam menos que uma vitória, o que seria a primeira da temporada para a equipe, mas a verdade é que a possibilidade disso vir a acontecer não é grande, já que são vários os fatores que apontam em outra direção: Tempo de ausência, falta de experiência com o carro, um carro que só agora começa a dar sinais de competitividade. Do lado do alemão, só a sua classe natural. Montezemolo nem sequer acreditava que o conseguiria convencer:
“Eu, pessoalmente, estava muito cético quanto à possibilidade do convencê-lo, já que sempre que falava com ele, assegurava que estava feliz com o fato de poder dar tempo à família, o que nunca tinha feito até ao final de 2006. Mas o Michael percebeu que a equipe com que teve dez anos de sucessos, estava numa situação de emergência e precisava urgentemente de ajuda e ele sabe que não se deixa em apuros os velhos amigos.”, concluiu o italiano.
Assim, Schumacher vai substituir Massa durante o período de recuperação do piloto brasileiro, que muitos apontam poder retornar já em Cingapura, o que deixa a Michael Schumacher três interessantes corridas para fazer: Valência, onde nunca correu, Spa-Francorchamps e Monza.
GP de Abu Dhabi