De acordo com notícias vindas da Espanha, mais precisamente do site ‘autopista.es’, a Renault irá abandonar a Fórmula 1 no final deste ano. A saída da ING como patrocinador principal, a crise econômica que afeta não só os construtores, mas também os patrocinadores, a saída de Fernando Alonso para a Ferrari e o caos regulamentar resultante das imposições de Max Mosley e da FIA levaram os franceses a decidirem desta forma.
De acordo com fontes citadas pela publicação espanhola, são estes os quatro motivos que levaram Carlos Ghosn, presidente e diretor geral da Renault a tomar esta decisão, que será anunciada oficialmente antes do final da temporada.
Falta de garantia para os motores foi sinal
A Renault não garantiu o fornecimento de motores a outras equipes em 2010, no que foi o primeiro sinal de que a marca estava pensando sobre a sua continuidade na F1.
Da Espanha, chegaram ainda notícias que deram conta da possibilidade de Flavio Briatore e Alejandro Agag ficarem com a estrutura de Enstone, situação facilitada pelo fato do italiano ser o proprietário da fábrica que está arrendada à equipe francesa.
A Total prefigura-se como principal patrocinador da equipe, pois a saída da ING está confirmada. Uma solução facilitada pelo fato de, de uma maneira ou de outra, os custos de participação no mundial de 2010 serão bastante inferiores aos deste ano, então a petrolífera francesa terá que aumentar um pouco a sua contribuição financeira para garantir o título de principal patrocinador da equipe.
Fornecimento de motores
Como a Renault não parece disponível para fornecer motores, prefiguram-se duas alternativas para Briatore e Agag: a compra do projeto do V8 francês, facilitada pelo congelamento do desenvolvimento dos motores, ou a ligação a outro construtor – muito possivelmente a Ferrari – para ter propulsores para competir.