Por Carlos Garcia
O brasileiro Rubens Barrichello, da Brawn GP, o recordista de participações em Grandes Prêmios de Fórmula-1, participou do quadro “Na Estrada com o Galvão”, do programa Esporte Espetacular da Rede Globo. Rubens falou sobre sua vida pessoal, o campeonato deste ano e seu realacionamento conturbado com os irmãos Schumacher.
O locutor Galvão Bueno conduziu a entrevista na própria casa de Barrichello, no interior paulista. Galvão questionou o brasileiro sobre suas aspirações quanto ao título de 2009, que Barrichello acredita poder conquistar. Barrichello afirmou que sim, pode ser campeão: “Muitas pessoas acreditam que eu não deveria falar isso, mas tenhoa a sorte de ter um carro competitivo e com a sorte aparece o talento”, afirmou Rubens, que completou: “Em alguns momentos as críticas me chateam, mas eu acho que deveria ser o momento de torceram para mim pois há alguns meses eu era dado como acabado para a Fórmula-a”.
Sobre sua idade avançada e o momento de parar ele acredita que ainda é cedo: “Eu adoro os moleques que gostam de me intimidar na pista. Por isso eu ach oque é muito cedo para parar e a pressão é um desafio a mais”.
Estando em casa, Barrichello pôde mostrar o local onde guarda o capacete dos amigos mais próximos na Fórmula-1. Foi possível observar o casco de pilotos como Felipe Massa, RObert Kubica, David Coulthard e também de Tony Kanaan, da IRL. Para Barrichello é muito fácil conquistar amigos na categoria devido à sua própria personalidade: “Só não fui amigo do Ralf pelo fato dele ser extremamente arrogante e do Villeneuve, do resto fui de todos”. Barrichello porém tem o capacete de Schumacher, que não é seu amigo: “Tenho porque fez parte de um grande momento da minha vida, mas ele não é meu amigo, eu falava isso apenas para fazer uma média”, que explica seus motivos: “É devido à nossa formação. Ele faria tudo para ser campeão do mundo, eu faria quase tudo”.
Barrichello citou como figuração o momento onde os irmãos Schumacher perderam a mãe: “Eu estava atrás dos dois na pista e eles haviam perdido a mãe no dia anterior. Aquilo foi a coisa mais estranha, a mãe deles partiu um dia antes e eles estavam batendo rodas na pista”, reclamou Barrichello que, ainda no campo da amizade, citou Felipe Massa: “Existe respeito e amizade acima de tudo entre nós. Nunca subimos ao pódio na mesma época mas acho que esse ano vai chegar o momento, o diferencial é que vamos dividir curvas, vamos bater e mesmo assim o clima será tranquilo”.
Ao final da entrevista Galvão Bueno pediu para ele citar os 5 maiores pilotos da Fórmula-1, já encaixando Ayrton Senna como um deles, no que Barrichello prontamente concordou e somou Michael Schumacher, Mario Andretti, Keke Rosberg e Emerson Fittipaldi.
E perguntado se pegaria leve com a Ferrari devido à paixão de seu filho pelo automobilismo ele destacou: “Vou segurar a onda, vai que o garoto chega lá”.