Por Giovanni Romão
Cinco anos após retornar ao automobilismo, do qual ficou afastado desde a morte do tio Ayrton, em 1994, o brasileiro Bruno Senna está de contrato assinado com a ‘ex-Honda’ para os próximos três mundiais de Fórmual 1.
O anúncio oficial ainda não foi feito, mas o piloto já fala como novo integrante da categoria. “Será um grande desafio. Nos últimos anos, nenhum piloto estreou com tão pouca quilometragem e vou andar de 1.000 km a 1.200 km antes da primeira corrida”, afirmou Senna – em entrevista à revista italiana Autosprint -, referindo-se a única sessão de testes da equipe que deve acontecer entre os dias 9 e 12 de março, em Jerez de la Fronteira, na Espanha. “Mas prefiro começar assim, de forma difícil, do que estar de fora”, completou o novo companheiro de Jenson Button.
A entrada de Bruno Senna na categoria implica no adeus de outro brasileiro. Rubens Barrichello, aos 36 anos, mantinha esperanças de renovação do contrato, mesmo que por apenas mais uma temporada, mas agora deve estar analisando outras propostas, do automobilismo norte-americano, ou até mesmo no Brasil. De acordo com rumores, Barrichello estaria negociando para disputar a Stock Car, conhecida hoje como Copa Nextel.
Bruno recoloca o nome Senna na F1, quinze anos após a morte de tio, no acidente em Ímola. Aos 25 anos, Bruno chega na categoria tendo passagem pelo kart e fórmulas – nos últimos cinco anos -, sendo o melhor resultado o vice-campeonato da GP-2, em 2008.
Salvação da Honda
Como noticiado na F1 Mania, Ross Brawn teria anunciado aos funcionários da Honda , via e-mail, a permanência da equipe na F1. O dinheiro viria de quatro fontes: Petrobras (parceira no fornecimento de combustível), Embratel (patrocinadora oficial de Bruno Senna), Bernie Ecclestone (responsável pelos interesses comerciais da F1) e da própria Honda (para a montadora, sairia mais barato manter a equipe na categoria, com orçamento reduzido, do que dispensar todos os funcionários e pagar multas).
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