A Red Bull ainda não decidiu quando irá estrear seu KERS e se até mesmo estará pronto a tempo para uso no GP da Austrália em março.
“Ninguém sabe quantas equipes irão para o grid em Melbourne com o KERS.”, disse o chefe de equipe da Red Bull, Christian Horner, à revista ‘Motor Sport’. “Haverá poucos, mas a vantagem de potência versus o peso adicional está praticamente junto.”
“Nós usaremos o KERS apenas nas corridas que valerem à pena.”, adicionou. “O mesmo procedimento que adotamos para qualquer novo desenvolvimento.”
A Red Bull usará o KERS da Renault, visto que usam os motores da montadora francesa.
“Nós estamos trabalhando bem próximos à Renault em um sistema que é primariamente desenhado pela Magneti-Marelli, mas este é, como devemos dizer, um desafio técnico significativo.”, continuou Horner. “Nós temos que esperar e ver se isto se prova como um benefício em testes e então decidir se usaremos ou não na primeira corrida em Melbourne.”
“Estou certo que todas as equipes fizeram seus carros com capacidade para carregar o KERS, mas a maioria deles não usará o sistema quando não houver clara vantagem e total confiabilidade. O sistema ainda não é obrigatório e nós veremos o que acontece quando chegarmos à Austrália.”, concluiu.
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