Niki Lauda decidiu apoiar a maioria das equipes que gostaria de adiar a introdução do caro sistema KERS em 2009.
No embalo da saída da Honda devido a crise financeira, o chefe motor-esportivo da Mercedes, Norbert Haug, disse que para diminuir o orçamento de motores ‘em pelo menos 25%’ seria adiar a implementação do KERS.
Ele não está sozinho nesta campanha, seguindo várias tentativas em reuniões da FOTA neste ano para uma votação unânime para adiar a tecnologia.
Acredita-se que o assunto novamente volte à tona durante a reunião com Max Mosley em Mônaco nesta quarta-feira, mas a BMW tem usado o seu voto como veto para insistir que a estréia do KERS continua a caminho.
Lauda, ex-chefe de equipe e campeão mundial, disse que as condições atuais tornam levar o plano do KERS em frente ilógico.
“O tópico atual é, por motivos de corte de custos, usando motores agora para três ou quatro corridas (ao invés de duas).”, disse ele em entrevista à revista ‘Kicker’. “Ao mesmo tempo, todas as equipes estão no meio de uma fase de incrível dificuldade de desenvolvimento, gastando 20 ou 30 milhões cada, e ganhando 80 cavalos de potência por alguns segundos por volta.”
O presidente da FIA, Max Mosley, no entanto, disse que o KERS seria ‘a última coisa’ que ele aboliria, insistindo que outras tecnologias caras como materiais de baixo peso e motores ultra-potentes não fazem nada pela categoria.
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