Alimentado pela chocante saída da Honda e a perseguição do corte de custos, a Fórmula 1 deveria desistir da introdução do ‘Kinetic Energy Recovery Systems’ (KERS) no próximo ano. Esta é a visão de Norberg Haug, chefe motor-esportivo da montadora alemã Mercedes-Benz.
Dada a saída da Honda graças à grande queda de venda de carros de rua, Haug disse à publicação suíça ‘Motorsport Aktuell’ que “o tempo para jogos acabou”, já que a F1 busca controlar os gastos.
Numerosas equipes tem recentemente tentado adiar a introdução planejada do KERS no próximo ano, mas equipes como a BMW estão a favor da tecnologia de recuperação de energia.
Haug disse que o KERS “é um exercício extremamente caro” e disse que a economia no orçamento de engenharia representaria a diminuição em pelo menos 25%.
Ele explicou que o conceito do KERS não deveria ser totalmente deixado de lado, mas no clima financeiro atual a ação prudente seria deixar de lado e “pensar sobre isto mais tarde”.
O KERS não é obrigatório para a temporada 2009 e está sendo forçado pelo presidente da FIA, Max Mosley, já que ele busca deixar a categoria mais relevante ao futuro tecnológico dos carros de rua.