Redação F1 Mania
Morando em Recife, Pernambuco, Décio Ribeiro dos Santos (49 anos) é um apaixonado por velocidade. Na primeira vitória de Emerson Fittipaldi no GP Brasil, em 1973, Décio fazia sua estréia como espectador ‘in loco’ da prova.
Depois disso, foram mais 19 edições nas arquibancadas, acompanhando provas em Jacarepaguá e em Interlagos, assistindo às vitórias de Nelson Piquet no Rio de Janeiro e de Ayrton Senna em Interlagos; inclusive a dobradinha Piquet-Senna em 86.
Neste ano, o fanático acompanha pela 21ª vez um GP Brasil, e a expectativa, segundo Décio, é sempre muito grande. O que vale mesmo é a festa e a sensação indescritível de estar próximo a “esses pilotos fantásticos e suas máquinas maravilhosas”.
No que diz respeito ao título de Felipe Massa correndo em casa, Décio prefere viajar sem expectativa. Com relação a corrida, creio que Massa irá vencer mas, o título ficará com Hamilton.
Confira um bate-papo com Décio:
F1 Mania: Vai acompanhar quantos dias do evento?
Décio dos Santos: Apesar do ingresso dar direito ao sábado e domingo, irei apenas no Domingo, dia da corrida, por motivo de economia.
F1 Mania:Qual setor ficou na maioria das vezes; E este ano?
DS: Nos anos 70 não tinha esse negócio de setor, era portão, ou seja, portão 1, 2, 3 ou 4 e as áreas de camping. Eu sempre ficava no portões 3 ou 4, era na área do retão. A criação dos setores começou nos anos 80 em Jacarepaguá.
Estive em vários setores, levava em consideração duas coisas: A situação econômica do momento e, principalmente, os setores de final de reta e miolo do circuito, pois eram mais fáceis, depois da corrida, de entrar no circuito e ir pros boxes e padock. Este ano irei pro setor G.
F1 Mania: Neste ano completa quantas edições assistindo ‘in loco’ o GP Brasil?
DS: 20 corridas; foram as de 73 à 81 e 83, 86, 87, 91, 93, 97, 2000, 02, 04 e 06
F1 Mania: Conte-nos um fato marcante nesta longa história de GPs ao vivo.
DS: Foram vários; como a carona que o Arturo Merzário me deu pra dentro do autódromo, em 1975, depois de entrega-lhe seu chapéu que havia voado quando ele estava no portão (de Chevette se não me engano) chegando para os treinos do sábado.
E em 1979 quando estive nos boxes da Ligier, que fizera dobradinha com Lafitte e Depailer, e recebi do Patrick um boné e um postal autografado na hora e com dedicatória, ele morreria um ano depois.
F1Mania.net: Destas experiências de GP Brasil, que o ano mais marcante (e o motivo)?
DS: Foram três: 1973, o primeiro a gente nunca esquece. 1975, a primeira vez que consegui falar com Emerson e 1978, pela colocação do Copersucar-Fittipaldi e a festa fantástica que fizemos (torcedores) no autódromo.
F1 Mania: Qual GP, dos atuais fixados no calendário da F1, gostaria de assistir ao vivo?
DS: O GP de Mônaco
F1 Mania: Consegue se imaginar perdendo um GP Brasil? Já esteve próximo desta situação?
DS: Definitivamente, não!
F1 Mania: Depois de uma longa experiência de Gp Brasil, ainda bate uma sensação de ansiedade com a aproximação da data?
DS: Sempre, e não só com o GP do Brasil, mas com qualquer um deles.
F1 Mania: Tirando o GP Brasil, costuma acompanhar a F1 com afinco?
DS: Todo o campeonato desde 1972.
F1 Mania:Qual expectativa para o GP Brasil 2008?
DS: A mesma de sempre: ótima; pois quando se esta no autódromo o resultado final da prova é o que menos importa. O que vale mesmo é a festa e a sensação indescritível de estar próximo a “esses pilotos fantásticos e suas máquinas maravilhosas”. Com relação a corrida, creio que Massa irá vencer mas, o título ficará com Hamilton.
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