Por Victor D. Berto
A terça-feira foi o primeiro dia de cobertura efetiva da F1Mania.net sobre o GP Brasil. A primeira empresa que convidou nossa redação foi o grupo de serviços financeiros, seguros e administração de fundos, Allianz, patrocinadora oficial da Fórmula 1 e da equipe Williams.
A coletiva de imprensa teve como tempo a segurança no trânsito, que é cada vez mais caótico nas grandes metrópoles do mundo, em especial as latino-americanas que apresentam os maiores índices de acidentes fatais.
Max Thiermann, presidente da empresa, iniciou a entrevista coletiva apresentada pelo colega Reginaldo Leme, informando que a Allianz assegura cerca de 500 mil veículos no território brasileiros, bem como oferece cursos de direção defensiva, como parte de incentivo do programa, para apólices de frotas.
Logo após Thiermann, foi a vez da irlandesa Sandra Nulty, gerente global de comunicação da Allianz SE e responsável pela parceria com a F1, comentar sobre o envolvimento da marca e suas ações na categoria máxima do automobilismo, que se estende desde o ano 2000, quando patrocinavam até então a BMW Williams, até os dias atuais, quando patrocina a Williams, separada da BMW em 2004, a categoria, circuitos e até mesmo o piloto do Safety Car, Bernd Maylander.
Nulty aproveitou a pergunta de um jornalista para comentar sobre a saída dos GPs da França e Canadá do calendário da Fórmula 1 em 2009, circuitos que a Allianz patrocina: “A Allianz perdeu com a saída destes circuitos, mas novos circuitos também entraram no calendário e já estamos presentes neles. Existe também a possibilidade de negociarmos com outros circuitos já presentes no calendário. Por fim, o GP do Canadá ainda está sob negociação com a FIA, e a intenção é que ele retorne à agenda do próximo ano.”
O alemão Christian Danner, ex-piloto de Fórmula 1 e embaixador de segurança da Allianz, deu explicações sobre os testes de impacto realizados em parceria com a FIA, bem como a eficiência do cinto de segurança.
Por fim, o momento mais esperado da coletiva chegou: as palavras de Nico Rosberg, piloto da Williams, que disputa neste fim de semana o GP do Brasil. Uma das primeiras perguntas foi sobre as mudanças programadas para o futuro, sejam as novas regras de 2009 ou a possível introdução de motores padrões a partir de 2010.
“Em 2009 as regras mudarão muito. Todos vão desenvolver seus carros do zero. A Williams está fazendo um trabalho incrível e como estaremos todos no mesmo patamar, poderemos dar um grande passo em frente.”, disse Rosberg. “Sobre o ano seguinte, sou a favor dos cortes, mas no momento não quero comentar sobre os motores padrões.”
O piloto alemão também falou sobre o seu passado, presente e futuro na Fórmula 1: “Começamos 2008 bem com um pódio na Austrália, mas ao longo dos meses fomos ficando para trás na questão do desenvolvimento do carro. O ano passado foi melhor, pois éramos mais constantes, sempre terminando nos pontos e lutando pelo Q3. Eu ainda não consegui estar em um carro bom, mas correrei no próximo ano, mais uma vez, para mostrar que sou capaz, então espero que no futuro possa ter condições de alcançar meu sonho: ser campeão. Tomara que seja na Williams!”
