A 14ª rodada do Campeonato Mundial de Fórmula 1 da FIA de 2008 leva a Honda Racing F1 Team aos arredores de Milão, para o Grande Prêmio da Itália. A corrida de 53 voltas, realizada nos 5.793 m (3,600 milhas) do Autodromo Nazionale di Monza, marca o final da fase européia da temporada de Fórmula 1.
Monza é a pista mais antiga e mais rápida do calendário deste ano. O circuito foi construído em 1922 e, desde a criação do Campeonato Mundial, em 1950, tem sido o palco do Grande Prêmio da Itália todos os anos, exceto 1980. As curvas com inclinação de 45 graus no início e final da reta dos boxes não têm sido usadas pelos carros de F1 desde 1961, mas o circuito continua a ser um templo da velocidade, com quatro retas longas onde os carros chegam a 340 km/h (211 mph). Espera-se que a velocidade média da volta seja de mais de 250 km/h (155 mph).
“Monza é o único circuito da temporada que exige um acerto de pressão aerodinâmica tão baixo”, afirma Ross Brawn. “Por isso, usaremos um número significativo de apêndices aerodinâmicos únicos no RA108. A prioridade é minimizar o arrasto, para alcançar a velocidade máxima de 340 km/h nas retas longas e, por isso, as asas dianteira e traseira são significativamente menores do que o usual. Também correremos sem nossas características asas sobre o bico do carro. A cobertura do motor, os defletores laterais e outros elementos do chassi foram todos analisados em termos de eficiência aerodinâmica, e aumentados ou diminuídos onde necessário.
“A volta de Monza tem várias áreas de frenagem grandes, por isso o circuito pode exigir muito dos freios. O asfalto também é bastante ondulado, o que combinado com a baixa pressão aerodinâmica faz com que o ajuste de suspensão tenha de ser exato, sem comprometer a capacidade do carro de passar por cima das zebras”.
A Honda venceu o Grande Prêmio da Itália seis vezes e sua visita mais recente ao pódio foi em 2004, quando Jenson Button terminou em terceiro para a Honda Racing F1 Team. Rubens Barrichello já venceu a prova duas vezes, em 2002 e 2004.