A Comissão Européia deu, formalmente, para a Federação Internacional de Automobilismo, a FIA, e para os promotores da Fórmula 1, o aval confirmando a legalidade do esporte depois de dois anos de investigações.
Na busca por possíveis conflitos de interesse, a Comissão esteve checando os negócios da Entidade, desde 2001, quando o presidente Max Mosley concordou em mudar a disposição de algumas de suas funções como regulador internacional de automobilismo, para ficar longe de qualquer interesse comercial que pudesse estar envolvido.
A FIA cortou relação com a Formula Onde Association em 2001, e Bernie Ecclestone deixou seu cargo como vice-presidente de promoções, privilegiando negociações de direitos comerciais. Isso também fortaleceu os direitos dos organizadores, donos de circuitos e participantes que podiam agir com imparcialidade entre todas as formas de automobilismo.
“A Comissão está satisfeita por o conflito de interesses identificado nos regulamentos da FIA e as restrições que vinham sendo impostas a donos de circuitos, equipes da F-1 e redes de televisão terem terminado”, dizia um comunicado do órgão regulador da Entidade.
O anúncio coloca fim a uma longa rixa existente entre a Comissão e a Federação.
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