Apesar de as maiores equipes da Fórmula 1 já terem seu orçamento garantido não só para a próxima, mas para as próximas temporadas da categoria, elas também buscam apoio do novo mercado em que a série irá invadir no ano que vem, a China.
Da Williams a Minardi, todos estão de olho nos benefícios que a expansão do automobilismo no país trará. “Isso irá nos trazer sérios dividendos”, analisa o chefe da Minardi, Paul Stoddart.
No ano que vem, a Fórmula 1 chega à China e realiza seu primeiro Grande Prêmio em seu território que abriga mais de 1 bilhão de pessoas. Um circuito novo está sendo construído em Xangai.
Em 2002, a Minardi andou com seu carro de dois lugares em Pequim. “Foi uma das principais notícias nos jornais da noite de sábado”, conta Stoddart. “Com uma audiência de 60 milhões de pessoas. Se isso é verdade, então você não pode ignorar esse mercado”.
Já no próximo mês, a Williams também “se mete” na conquista dos chineses e dá espaço para um piloto nativo, Ho-Pin-Tung testar um de seus Fórmula 1 pela primeira vez na carreira. O recente campeão da F-BMW Asiática, de 20 anos, espera ser o primeiro de seu país a disputar o campeonato da categoria.
Eddie Jordan, como não poderia deixar de ser, também demonstra interesse. Seus carros já correram com patrocínio chinês e ele quer ter a primeira equipe na F-1 a ter um piloto daquele país. “Eu farei o máximo para ajudar o primeiro piloto da China a entrar para a F-1”.
Na equipe de Jordan é comum a “compra” da vaga de titular. Quando um piloto consegue levar patrocínio para a escuderia, aumentando seu orçamento, ele consegue disputar uma temporada, como foi o caso de Ralph Firman neste ano.
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