O Grande Prêmio de San Marino de 1994, realizado no Autódromo Enzo e Dino Ferrari em Imola, é um dos mais sombrios e marcantes na história da Fórmula 1. Aquele fim de semana de corrida ficou tristemente notório não apenas pela perda trágica de Ayrton Senna, mas também pela série de acidentes graves que ocorreram.
O fim de semana começou com sinais preocupantes durante os treinos e a qualificação. Na sexta-feira, o piloto brasileiro Rubens Barrichello sofreu um grave acidente, mas, por sorte, sobreviveu com ferimentos leves. No entanto, no sábado, a tragédia atingiu quando Roland Ratzenberger, piloto austríaco, faleceu após um acidente fatal durante a sessão de qualificação, o que já havia lançado um véu de tristeza sobre o evento.
O pior estava por vir no domingo, 1º de maio. Durante a corrida, na sétima volta, Ayrton Senna, que liderava a prova, perdeu o controle de sua Williams na curva Tamburello, um dos pontos mais rápidos do circuito. O carro colidiu violentamente contra o muro de concreto, e o impacto foi devastador. Apesar dos esforços imediatos dos médicos no local e posteriormente no hospital, Senna foi declarado morto.
A morte de Senna, um ícone global e herói nacional no Brasil, foi um choque profundo para o mundo do esporte e especialmente para a comunidade de Fórmula 1. Considerado um dos maiores pilotos de todos os tempos, Senna era admirado por sua habilidade excepcional, sua intensa competitividade e sua profunda paixão pelo automobilismo.
A tragédia de Imola em 1994 levou a mudanças significativas e necessárias em termos de medidas de segurança na Fórmula 1. Novas regulamentações foram introduzidas para melhorar a segurança dos carros e dos circuitos, iniciativas que têm sido continuamente desenvolvidas até hoje para proteger a vida dos pilotos. A perda de Senna e Ratzenberger foi um ponto de inflexão, marcando um antes e depois na maneira como a segurança é tratada no esporte a motor de alta velocidade.
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