Por Giovanni Romão
A Associação de Automobilismo Americana (AAA) juntou-se a outras entidades ligadas ao automobilismo, como a Alemã e Australiana, e pediu que Max Mosley deixe o cargo de presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA).
O dirigente vem recebendo fortes pressões para renunciar ao cargo depois que o jornal inglês News of the World divulgou imagens de orgias sadomasoquistas da qual Molsey participava ao lado de outras cinco prostitutas. A pública vai ainda mais longe e classifica o envolvimento de Max em uma orgia sado-nazista. O mandatário do automobilismo entrou com uma ação na justiça contra o tablóide, alegando invasão de privacidade.
Apesar das tentativas de Mosley em se colocar acima das denúncias, pressões não param de aumentar contra sua permanência no cargo. “Reconhecemos que Mosley dedicou muitos anos ao automobilismo, mas em uma análise cuidadosa, a AAA está convencida de que o melhor seria que fosse embora da FIA”, disparou a entidade norte-americana em comunicado oficial.
Segundo Mosley, ele está sendo alvo de uma conspiração, e classificou seu envolvimento na orgia como algo ‘inofensivo e legal’. “Se fosse flagrado dirigindo em alta velocidade em uma via pública renunciaria na hora. As imagens foram obtidas de forma ilegal, pois praticava um ato de forma privativa, que apesar de não agradar algumas pessoas, foi algo inofensivo e completamente normal”, afirmou Mosely.
O presidente da entidade máxima da velocidade já convocou uma reunião extraordinária com membros da FIA. Acredita-se que na oportunidade o mandatário renunciará ao cargo. Jean Todt, ex-chefe da Ferrari, seria um dos possíveis nomes para substituí-lo na presidência.