Equipes apóiam corrida em Montreal

As equipes que levam patrocínio tabagista aprovam a permanência do GP do Canadá no calendário da F-1. Eddie Jordan, que exibe a propaganda da Benson + Hedges, afirmou que a exclusão da prova no circuito Gilles Villeneuve “não é lógica”. “É uma grande cidade (Montreal), um grande centro técnico emergente e tirar a corrida da América não faz nenhum sentido”, comentou o irlandês.

David Richards, chefe da BAR, também concorda correr no Canadá sem os logos da British American Tobacco se houver uma compensação. “É claramente uma corrida muito popular para nós, mas há considerações comerciais também e temos um acordo com as marcas tabagistas pelos próximos três anos”, explicou o dirigente. “Nossos patrocinadores, na verdade, disseram que correriam se o prejuízo fosse coberto”.

Richards, no entanto, lembra que colocar mais uma prova no calendário, aumentando para 18, seria um outro tópico a ser discutido com o presidente da FOM. “Temos que ver isso com o Bernie, se houver um evento extra no campeonato, para averiguar a compensação apropriada para ir para lá”, continuou.

O chefe da Toyota, Ove Andersson, que não leva patrocínio tabagista em seus carros, declarou que perder o GP do Canadá é deixar de lado um mercado-chave para a empresa. “Para mim, é uma das melhores corridas e acho que o Canadá é um local importante para a Toyota”, disse. “Definitivamente não ficaremos felizes se não a incluirem no calendário do próximo ano”, concluiu o sueco.



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