Os organizadores do GP da Hungria estão com dificuldades para vender os ingressos da corrida para o próximo fim de semana. A meta da organização é pelo menos alcançar as 160 mil entradas vendidas no ano passado. Mas não será fácil. A indústria do turismo da Hungria, que é muito dependente de europeus vizinhos ao país, está em crise.
Dois anos atrás, por exemplo, não havia vagas nos hotéis de toda a região um mês antes da corrida. Neste ano, a taxa de ocupação está em torno de 90% às vésperas do GP.
“Há um mês, tínhamos vendido 35% a menos do que no mesmo período do ano passado. Mas melhoramos muito desde então. Ainda esperamos atingir a marca do ano passado”, diz o dirigente húngaro Peter Gerstl. “Alguns anos atrás, se Michael Schumacher garantisse a pole no sábado, poderíamos contar com 20 mil alemães vindo para a corrida”.