Débora Rodrigues incentiva filhos a correr

Única mãe a competir em um campeonato de elite do automobilismo nacional, a piloto Débora Rodrigues gostaria de receber um presente especial de seus dois filhos, João Paulo e Jacqueline, no próximo domingo, quando é celebrado o Dia das Mães: a seqüência em família da paixão pela velocidade.

A piloto da equipe RM/Volkswagen da Fórmula Truck é o que se pode chamar de exceção no “cargo” de mãe. Afinal, enquanto o instinto maternal de muitas delas prefere que seus filhos não corram perigo competindo no esporte a motor, Débora faz o caminho inverso: incentiva seus filhos a tomar gosto pelo mundo da velocidade.

“Adoro correr profissionalmente, e gostaria de ver meus filhos tendo sucesso nesta área também”, conta Rodrigues, lembrando que os dois fazem questão de acompanhá-la nas provas. A próxima etapa será em São Paulo, no dia 16, em Interlagos. “É natural que eles sejam contagiados pela paixão ao automobilismo, por verem tanto eu quanto o Renato (Martins) trabalhando com tanta dedicação ao esporte a motor”, completa.

Ainda neste mês, o maior incentivo deve acontecer para a filha Jacqueline. A mãe fez uma promessa à estudante: quando completasse 18 anos, ela daria para a filha a oportunidade de testar o RMVW-04, o caminhão de competição que Débora usa na Fórmula Truck. “Mas, primeiro, ela tem que tirar a carteira de motorista e mostrar que leva jeito para a coisa”, diverte-se Débora.

Jacqueline está empolgada com a idéia. “Gosto muito do ambiente da Truck e para mim seria uma honra seguir representando as mulheres nas competições como minha mãe faz hoje em dia”, diz a jovem de 18 anos.

Os planos para uma carreira ainda estão sendo esboçados pela família. João Paulo, de 16 anos, também sonha em tentar uma carreira como piloto. “Gostaria de começar no kart”, diz o estudante. O problema, segundo Débora, é que as competições para os futuros pilotos são muito caras.

“Nossa foco atual é com a nossa equipe de Fórmula Truck. Claro que adoraria ver meus filhos correndo, mas não há condições disso acontecer sem apoio financeiro de patrocinadores. Então, vamos seguir batalhando para que, quando eles comecem, que seja com o pé direito”, conta Débora.



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