Dividindo telas e pistas: a parceria entre Castro e Cardoso na Porsche Cup

A Porsche Cup tem atraído cada vez mais talentos para seu grid regular. Desde pilotos das mais variadas categorias e diferentes idades, também tem sido um chamariz para aqueles que querem dar seus primeiros passos dentro do esporte a motor.

Um grande exemplo disso foi o début de Caio Castro. O também ator, após passar por um ano de preparação e treinos, fez a estreia oficial em 2021 onde conseguiu pódios e vitória, e para 2022, quis dar um passo adiante.

Então, quando surgiu a ideia de ter uma equipe com dois carros, nenhum outro nome passou pela cabeça de Castro do que de seu colega de profissão Cardoso. “É muito demais. O Rafael e eu começamos no kart praticamente no mesmo tempo em 2010. Na verdade, começamos a treinar profissional em 2010, eu comecei em 2007”, falou ao F1Mania.net.

Caio Castro Porsche Cup
Caio Castro (Foto: Luca Bassani)

“O Rafa sempre foi muito bom no kart, tenho o maior orgulho de dizer que sempre foi mais rápido do que eu, então, quando pensamos em ter uma equipe com dois carros, foi o primeiro nome que me veio à cabeça”, continuou.

E Rafael também não poderia pedir um companheiro melhor, afinal, a relação ultrapassa as pistas e já dura muitos anos. “Caio é um irmãozão, desde sempre foi, desde quando gravamos pela primeira vez juntos, Ti Ti Ti [novela da TV Globo], já faz 11 anos, 12 anos”, disse ao F1Mania.net.

“Sempre nos demos muito bem, corríamos de kart juntos, então, é meu irmão. Está me passando tudo, uma cola, se não fosse por ele, estaria virando bem mais lento com certeza”, continuou o ator.

Ao falar sobre trazer Cardoso para o mundo das corridas profissionais, Caio destacou que o maior ponto positivo, em sua visão, é poder passar para o amigo todas as dicas, tanto de acertos quanto de erros, para ajudar no melhor desempenho possível.

Rafael Cardoso Porsche Cup
Rafael Cardoso (Foto: Luca Bassani)

“Foi bom ter uma experiência sozinho de um ano, poder passar para ele as primeiras sensações, primeiro contato como é, para não cometer os mesmos erros que cometi e que no final das contas custar o título como custou para mim. Fiquei fora de uma corrida por conta de um acidente e fiquei vice do campeonato”, pontuou.

Mas afinal, apesar de já correr de kart há anos, ter feito um ano de treinamento e estar em sua segunda temporada na Porsche Cup, o que é mais difícil: decorar textos ou o carro? “Decoro texto para novela tem 15 anos, já”, falou.

“Não é mais nenhum problema decorar, cabeça fica condicionada a isso. O trabalho do piloto é repetição, abusar cada vez mais do limite do carro, então, é muito pouco tempo ainda para ter isso na mão”, emendou.

E Rafael concordou. “Com certeza o carro, o texto já estou acostumado. Carro estou pegando agora, mas daqui a pouquinho já vai estar na mão”, encerrou ao F1Mania.net.



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