Apesar de deixar a Fórmula 1 depois de apenas 41 GPs, Stoffel Vandoorne disse que nunca duvidou de sua habilidade de corrida, enquanto está na disputa pelo título na Fórmula E.
Com duas corridas pela frente, a vida de Vandoorne na Fórmula E parece muito boa. Ele está no topo da tabela, 36 pontos à frente do segundo colocado Mitch Evans, e já percorreu um longo caminho desde que deixou a Fórmula 1 em 2018.
O belga passou duas temporadas como piloto titular na McLaren, mas esteve na equipe durante um dos piores momentos em termos de desempenho, na história do time.
Na temporada 2017, a primeira de Vandoorne como piloto titular na F1, a McLaren terminou em nono no campeonato de construtores, à frente apenas da Sauber, e no ano seguinte eles melhoraram apenas para a sexta colocação.
Vandoorne tinha Fernando Alonso como companheiro de equipe na época, mas ambos logo estariam fora da equipe, com o espanhol decidindo se aposentar (embora por apenas duas temporadas), enquanto Vandoorne foi substituído por Carlos Sainz.
O tempo do belga na F1 não foi um fracasso, marcando 13 pontos como novato em comparação com os 17 do veterano Alonso na temporada de 2017, mas na época de sua saída da McLaren nenhuma outra equipe da categoria parecia interessada em ter seus serviços.
Então ele se mudou para a Fórmula E na temporada 2018-2019 e conquistou seu primeiro pódio no ePrix de Roma em 2019. Desde então, ele tem mais 12 pódios, além de três vitórias e está perto de seu primeiro título no campeonato.
Falando ao GiveMeSport, o piloto de 30 anos disse que, apesar de sua saída prematura da F1, ele nunca duvidou de sua própria capacidade.
“Eu ainda sou o mesmo cara, apenas alguns anos mais velho”, disse Vandoorne brincando. “Obviamente, a Fórmula 1 era um ambiente diferente e um momento muito difícil na época, mas eu ainda estava confiante em minhas habilidades e meu próprio talento, e no que eu poderia fazer em um carro de corrida, e acho que desde o momento em que entrei na Fórmula E, eu meio que sabia que nas condições certas eu poderia lutar por vitórias e por campeonatos.
“O primeiro ano foi um pouco difícil com a chegada em uma nova equipe, havia muitas coisas para aprender, mas tivemos alguns pódios e algumas pole positions, e eu diria que o primeiro ano ainda foi muito bom em certo sentido. Eu nunca duvidei de nada”, acrescentou.
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