Horner vira assunto em Singapura: Aston, Alpine e Williams têm versões diferentes sobre seu futuro

A coletiva desta sexta-feira (3) em Singapura teve um nome fora da pista como protagonista: Christian Horner. O ex-chefe da Red Bull, que recentemente deixou o cargo após anos à frente da equipe campeã, agora busca um novo espaço no grid da Fórmula 1. E, embora Aston Martin, Alpine e Williams tenham negado oficialmente qualquer acerto, as respostas de Andy Cowell, Steve Nielsen e James Vowles revelaram nuances importantes sobre as especulações em torno do britânico.

Andy Cowell foi o mais direto. Questionado se Horner havia procurado a Aston Martin, o dirigente foi enfático: “Parece que o Christian está ligando para praticamente todos os donos de equipe no momento, mas posso dizer claramente que não há planos de envolvimento dele em nosso futuro, seja em um papel operacional ou como investidor.” A frase reforçou que, pelo menos oficialmente, não há espaço para Horner no projeto Aston, que já tem Lawrence Stroll no comando e prepara a integração com a Honda para 2026.

Steve Nielsen, por sua vez, trouxe um tom mais ambíguo. “Até onde sei, não. Mas Flavio (Briatore) e Christian (Horner) são velhos amigos, isso não é segredo. O que eles conversam, eu não sei. Tudo que vejo e sei é que não há verdade em Christian vindo para a Alpine — mas isso não significa que não possa acontecer. Esta é a Fórmula 1, afinal.” A fala de Nielsen adiciona combustível às especulações, já que Briatore voltou recentemente ao paddock como conselheiro da equipe francesa.

James Vowles, chefe da Williams, também foi questionado. Primeiro, negou qualquer contato: “Não houve.” Mas, em seguida, quando provocado sobre uma eventual conversa com Horner, deixou a porta aberta: “Acho que você deve sempre estar disposto a ouvir. Não há por que fechar a porta. Mas estamos muito felizes com a estrutura que temos, e ela está funcionando. Não vejo razão para mudanças.”

O contraste entre as três respostas mostra bem como Horner, mesmo fora da Red Bull, segue sendo uma figura central no paddock. De um lado, a Aston descarta qualquer possibilidade; do outro, a Alpine não fecha totalmente as portas, especialmente pela ligação de Briatore; e a Williams prefere manter uma postura pragmática, de quem sabe que a Fórmula 1 é movida por negociações rápidas e, muitas vezes, inesperadas.



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