Toto Wolff está próximo de concluir a venda de parte de sua participação na Mercedes, em um acordo que pode avaliar a equipe em cerca de US$ 6 bilhões, um valor sem precedentes na Fórmula 1. Segundo o Financial Times, o potencial comprador é George Kurtz, cofundador e CEO da CrowdStrike, parceira comercial da equipe desde 2019.
A empresa de cibersegurança tem presença constante no carro, nos macacões e também atua na proteção digital da operação da equipe, tanto nas pistas quanto na fábrica. Além de empresário, Kurtz é um entusiasta do automobilismo, atuando como piloto e com um currículo que inclui vitórias em categorias como GT World Challenge e IMSA, além de participações nas 24 Horas de Le Mans e na Indianapolis 8 Hour.
Em comunicado para a imprensa, a Mercedes garantiu que a estrutura de comando não sofrerá qualquer mudança mesmo com o avanço das negociações: “A governança da equipe permanecerá inalterada, e todos os três parceiros (Mercedes-Benz, Wolff e Ineos) seguem totalmente comprometidos com o sucesso contínuo da Mercedes-Benz na Fórmula 1”, afirma o comunicado.

Caso o acordo seja confirmado, a Mercedes se tornará a equipe mais valiosa da categoria, ultrapassando a McLaren, que no ano passado foi inteiramente assumida pelos fundos soberanos Mumtalakat, do Bahrein, e CYVN Holdings, de Abu Dhabi, em uma operação que avaliou a equipe em mais de US$ 3,9 bilhões.
A possível venda envolve 5% da participação de Toto Wolff, que continuaria com 28%, mantendo integralmente suas funções como CEO e chefe de equipe.
