Apesar da etapa consistente de Carlos Sainz no Azerbaijão, que rendeu pódio para a Williams após três anos de jejum, James Vowles, chefe da equipe, permanece com os pés no chão. Para ele, o próximo desafio, o GP de Singapura, deve criar uma sensação de “choque de realidade” na equipe britânica.
Diferente de Baku, que tem longas retas e alta velocidade, a pista de Marina Bay é travada e pode não favorecer o FW47. “Tínhamos cerca de dez itens diferentes para colocar os pneus em uma janela melhor e funcionou”, explicou Vowles. “A volta de Carlos não foi mágica – foi uma boa volta – mas mostrou que tínhamos os pneus no lugar certo.”

“Fomos rápidos em Baku e já fomos rápidos em Baku no passado. Singapura vai ser um assunto difícil, acho que essa é simplesmente a realidade. Minha previsão é que vamos sofrer lá”, admitiu ele. “Não vamos ser os últimos, mas não estaremos na posição que estávamos aqui”, completou.
Mesmo com essas observações, Vowles fez questão de destacar que o progresso da equipe, que ocupa o quinto lugar no campeonato de construtores, é real. “No início do ano, sabíamos que seria disputado no meio do pelotão, mas agora criamos uma certa margem de segurança”, afirmou.
