A Ferrari saiu do GP de Singapura da Fórmula 1 com mais dúvidas do que respostas após sofrer com problemas. O chefe da equipe, Frédéric Vasseur, reconheceu a urgência em resolver as questões da temporada, algo que comprometeu o desempenho de Charles Leclerc durante a corrida no circuito de Marina Bay.
Durante a prova, o monegasco foi pedido pelo time para que fizesse o ‘lift and coast’ [técnica em que o piloto tira o pé do acelerador antes de chegar à curva e espera alguns instantes antes de frear] para poupar seus freios, que já estavam no limite.
“Se não formos capazes de resolver o problema, não há como lutar. Significa que precisamos resolver isso, com certeza, para a corrida. A próxima etapa será outra história”, disse Vasseur.
Acontece que a situação já não é inédita na escuderia de Maranello. Leclerc já havia sido orientado em outras etapas de 2025 a reduzir o ritmo com o lift and coast, o que sugere um problema estrutural no carro. Em pistas que exigem muito dos freios, como Singapura, essa limitação se torna ainda mais evidente, podendo comprometer toda a estratégia de prova.
O monegasco terminou a corrida em sexto lugar, enquanto Lewis Hamilton, que também enfrentou dificuldades com os freios – e deu toda a confusão com Fernando Alonso -, acabou em oitavo. Então, questionado se a Ferrari tinha ritmo para brigar com os líderes antes do problema, Frédéric preferiu não cravar.
“Sinceramente, eu não sei. Acho que fizemos algumas voltas junto deles, mas logo pedimos para o Charles fazer lift and coast. E não é só uma questão de perder um pouco no final da reta. Você também precisa encontrar o ponto certo de frenagem, ajustar o equilíbrio entre frente e traseira, e isso muda o carro o tempo todo”, falou.
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