Helmut Marko confirmou que a Red Bull Racing só vai definir sua formação de pilotos para 2026 após o GP do México. A decisão envolve não apenas quem será o companheiro de Max Verstappen na equipe principal, mas também a ocupação das vagas na Racing Bulls, em meio à chegada do novo regulamento da Fórmula 1.
O consultor da equipe já havia assegurado que Verstappen permanecerá até o fim de seu contrato, válido até 2028, e que Isack Hadjar está garantido no grid em 2026. A dúvida, porém, é se o francês seguirá na Racing Bulls ou será promovido para dividir o box com o tetracampeão de F1.
“Tomaremos nossa decisão depois do México”, afirmou Marko ao jornal Kleine Zeitung.
A situação é mais delicada para Yuki Tsunoda e Liam Lawson, que lutam pela permanência na ‘família’ Red Bull. Tsunoda viveu bons momentos desde a chegada de Laurent Mekies ao comando da equipe principal, incluindo um sexto lugar em Baku, mas ainda precisa mostrar mais consistência. Lawson, por sua vez, vem de um dos piores finais de semana de sua carreira, após acidentes nos treinos livres em Singapura que comprometeram toda a etapa.

Marko destacou o potencial de Hadjar, que estreou em 2025 e já conquistou seu primeiro pódio na Holanda: “Isack se estabeleceu e está aproveitando sua situação. Ele conseguiu coisas incríveis”, elogiou.
Outro nome observado é o de Arvid Lindblad, de apenas dezoito anos, piloto do programa júnior da Red Bull. Segundo Marko, ele pode ser considerado para a Racing Bulls já em 2026: “De forma geral, sim ele está pronto para a Fórmula 1. Só é mais jovem que Hadjar, e já vimos no passado que a idade conta. Mas ele é uma das nossas apostas. Vamos vê-lo no carro ainda este ano”, acrescentou.
Sobre as especulações envolvendo Alex Dunne, ex-piloto júnior da McLaren, Marko foi categórico ao encerrar os rumores: “Ele não é uma opção para nós, nem mesmo como reserva”, concluiu, descartando qualquer possibilidade de vínculo com o irlandês no momento.
