Pela primeira vez desde a introdução da regra, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) declarou oficialmente um “Risco de Calor” para o GP de Singapura de Fórmula 1, que acontece neste fim de semana, entre 3 e 5 de outubro, no circuito urbano de Marina Bay.
A medida foi adotada com base no Artigo 26.19 do regulamento da categoria, implementado antes da temporada de 2025. Segundo a regra, se a temperatura ambiente atingir 31°C ou mais, o risco deve ser declarado. As previsões meteorológicas indicam que os 31°C devem ser alcançados no sábado e, por isso, o protocolo foi acionado. Existe também expectativa de tempestades e chuva para sexta-feira, com possibilidade de instabilidade climática durante a própria corrida.
Com a declaração oficial, as equipes agora são obrigadas a instalar dispositivos de refrigeração nos carros, permitindo que os pilotos os utilizem. Esses equipamentos, que têm gerado opiniões divididas no paddock, serão obrigatórios a partir da temporada de 2026, já que os novos carros virão com o sistema integrado.
A mudança no regulamento veio depois das condições enfrentadas durante o GP do Catar de 2023, quando vários pilotos sofreram com o calor extremo. Esteban Ocon chegou a vomitar dentro do capacete, e Logan Sargeant precisou abandonar a prova, apesar de o carro estar em perfeitas condições. No ano passado, o calor já havia causado transtornos em Singapura antes mesmo do início das atividades de pista. Lewis Hamilton e George Russell, da Mercedes, foram afastados de compromissos com a mídia por conta de insolação.
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