Helmut Marko, consultor da Red Bull Racing, colocou fim a um rumor que surgiu recentemente sobre a possibilidade de Alex Palou, tetracampeão da IndyCar, assumir a vaga de companheiro de equipe de Max Verstappen. Em entrevista ao jornal austríaco Kleine Zeitung, Marko foi direto: “Isso não é verdade”, afirmou ao ser questionado sobre o espanhol como candidato à segunda vaga na Red Bull.
Após Verstappen confirmar no GP da Hungria que seguirá na equipe em 2026, as atenções se voltaram para quem ocupará a vaga ao seu lado na nova era de regulamentos. A Red Bull ainda avalia suas opções internas, já que a temporada tem sido complicada para seus pilotos.
Liam Lawson começou o ano como titular, mas foi dispensado após apenas duas corridas e voltou à Racing Bulls, onde tenta recuperar espaço. Yuki Tsunoda assumiu o posto em seguida, mas acumula apenas dez pontos em doze corridas realizadas, deixando muitas dúvidas sobre sua permanência no time.
Por outro lado, Isack Hadjar tem impressionado na Racing Bulls. Depois do abandono na volta de apresentação em sua estreia no GP da Austrália, o francês-argelino somou vinte e dois pontos e conquistou elogios de Marko: “Fiquei positivamente surpreso com Hadjar nesta temporada”, admitiu o dirigente, que já vê o jovem como favorito à promoção caso Tsunoda não mostre evolução nas dez etapas restantes em 2025.
Outro nome de futuro é Arvid Lindblad, destaque em sua estreia na Fórmula 2, embora ainda distante da briga pelo título, 62 pontos atrás do líder Leonardo Fornaroli. Marko reforçou que o britânico segue nos planos: “Está tudo certo. Estamos totalmente no caminho com ele, e ele também pilotará para nós mais algumas vezes neste ano”, disse Marko, se referindo a participações em sessões de TL1.
Enquanto decide sobre quem será o companheiro de Verstappen, a Red Bull busca recuperar terreno ainda na temporada 2025 da Fórmula 1. Após um ano irregular, com apenas um pódio de Verstappen nas últimas sete corridas, Marko foi cauteloso sobre as metas para o restante da temporada: “Queremos estar o máximo possível na frente. Se vitórias são possíveis, já é outra questão”, finalizou o austríaco.
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