Ferrari e Alpine realizaram testes importantes no Hungaroring nesta semana, focados no desenvolvimento dos pneus de 2026 da Pirelli. O objetivo foi avaliar os protótipos dos compostos C3 a C5, que serão centrais para a próxima geração de pneus da Fórmula 1. Embora os testes tenham avançado, ocorreram alguns contratempos, incluindo um acidente razoavelmente forte envolvendo o piloto da Alpine, Franco Colapinto.
Na manhã desta quarta-feira (06), fotos circularam nas redes sociais mostrando o carro de Colapinto bastante danificado, após ele perder o controle durante os testes. A equipe rapidamente informou que o piloto argentino passou por exames médicos e está bem, sem lesões graves. No entanto, devido aos danos no carro, Colapinto não pôde retomar os testes e ficou com apenas vinte e cinco voltas completadas, com seu melhor tempo sendo 1:20.270.
Por outro lado, Charles Leclerc, da Ferrari, completou o programa de testes para a Scuderia. O monegasco fez 144 voltas, com seu melhor tempo sendo 1:19.407. Esse tempo foi mais de quatro segundos mais lento do que sua volta mais rápida na sessão de classificação do GP da Hungria no último final de semana, realizado no mesmo circuito, mas é algo já esperado em um ambiente de testes.
Mario Isola, chefe de automobilismo da Pirelli, comentou que os testes foram valiosos para o avanço no desenvolvimento dos pneus para 2026, apesar da perda de alguns dados devido ao acidente de Colapinto. Ele destacou a dificuldade do circuito de Hungaroring para testar pneus, devido às suas curvas lentas e à carga de energia exigida pelos pneus em uma pista relativamente curta. O desenvolvimento dos compostos C1 a C6 continuará com novos testes programados para Monza, Mugello e Cidade do México, com a homologação final prevista para 15 de dezembro.
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