Robert Kubica acredita que os Renault poderão estar melhores em Cingapura, com a natureza mais lenta do traçado asiático adaptando-se melhor às características do R30. O polonês relembra o bom comportamento do Renault em traçados lentos como em Mônaco ou Hungaroring e espera poder estar em boa forma na pista de Marina Bay.
Apesar disso, e tal como o traçado desenhado em Monte Carlo, a prova de Cingapura não perdoa erros crassos da parte dos pilotos, já que os muros que cercam a pista podem significar o final da corrida. “Cingapura é um dos circuitos mais difíceis da temporada. A pista é particularmente ondulada e não paramos de lutar com o comportamento do carro. E há curvas em todo o lado e não podemos respirar a não ser na reta de chegada. Depois, existe ainda o horário estranho que significa que trabalhamos tarde, vamos dormir tarde e acordamos tarde”, diz o polonês na previsão à corrida.
Ainda assim, Kubica reconhece o seu gosto por traçados mais técnicos e exigentes, como é o caso deste circuito asiático: “Há muitos ressaltos, zebras e pontos da pista em que é preciso ter uma margem de erro porque os muros estão muito próximos – em especial no último setor. Sempre gostei de pilotar lá, mesmo que a corrida seja muito exigente e longa”.
Quanto à sua previsão do fim de semana, o polonês da Renault explica que é complicado fazer grandes previsões antes de o fim de semana se iniciar, em especial com a categoria entrando na sua fase decisiva: “Temos de ser cuidados e não ter nada como garantido. É verdade que Cingapura é o circuito mais parecido ao de Mônaco no calendário, mas Mônaco já foi há quatro meses. Gostaria que o carro fosse tão competitivo e fácil de pilotar como foi lá, porque seria mais fácil para mim extrair todo o potencial do carro. Mas as coisas mudam depressa na F1 e esse pode não ser o caso”.
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